De forma invicta e de maneira imbatível a equipe ADEACAMP de Campinas sagrou-se tricampeã brasileira de rugby em cadeira de rodas em competição ocorrida entre os dias 13 e 17 de julho no SESC Venda Nova em Belo Horizonte – MG. Está difícil quebrar essa hegemonia da ADEACAMP. Quem se habilita para 2012?
O IV Campeonato Brasileiro de Rugby em Cadeira de Rodas reuniu 07 (sete) equipes que se confrontaram (em um total de 21 jogos) em sistema de pontos corridos em busca do título da 1ª. divisão da modalidade; sendo o estado de São Paulo representado pelas equipes Viva as Diferenças/Tigres Quadrugby e Associação Esporte Adaptado de Campinas – ADEACAMP, Rio de Janeiro por Rio Quad Rugby Clube – RQRC e Associação Niteroiense de Deficientes Físicos – ANDEF, Distrito Federal pela Associação dos Deficientes do Gama e Entorno – ADGE/Águias do Gama, Santa Catarina pela Organização Para o Movimento e o Esporte Adaptado – OMDA e o estado anfitrião representado pela a equipe da Belo Horizonte Rugby Clube – BHR; com destaque para o jogo da última rodada – pelo segundo ano consecutivo – entre ADEACAMP x Tigres, no qual a ADEACAMP levou mais uma vez a melhor. 
Destaque para a equipe OMDA/SC de Florianópolis (ausente na edição anterior, ocorrida ano passado em Ceilândia – DF) que levou a terceira colocação (ao vencer a equipe Águias do Gama na última rodada), além de ter seus atletas Zé Raul Guenter e Rafael Roffmam, respectivamente eleitos como melhores jogadores de defesa e de ataque, sendo Rafael o artilheiro dos embates com 212 gols.
A surpresa dessa edição do Brasileiro de Rugby ficou por conta das equipes Águias do Gama (4ª. colocada) e BH Rugby (5ª. colocada) que em sua segunda participação na competição nacional apresentaram significativa evolução na maneira de jogar o rugby adaptado, surpreendendo seus adversários com boas exibições.
A novidade, dessa edição em BH do brasileiro de rugby em cadeira de rodas ficou por conta da introdução de mais uma divisão no calendário nacional, restando aos dois últimos colocados o descenso para a 2ª. divisão da modalidade.
Supõe-se que essa nova metodologia (com rebaixamento de equipes para uma 2ª. divisão) tenha gerado uma motivação extra, nas equipes intermediárias, notando uma significativa evolução, de algumas dessas equipes, que no ano passado apresentaram algumas deficiências na maneira de jogar e hoje, já estariam demonstrando alguma afirmação no cenário rugbeiro do país.
Tanto, que atletas dessas respectivas equipes foram convocados para compor a pré-lista da seleção brasileira de rugby que vai disputar o Panamericano de Rugby em Cadeira de Rodas em setembro na Cidade de Bogotá/Colômbia. O que demonstra que aos poucos a modalidade rugby em cadeira de rodas vai se notabilizando no paradesporto brasileiro.
O desapontamento (se assim permitem) ficou por conta das equipes do Rio de Janeiro ANDEF e Rio Quad Rugby Clube, que não conseguiram desenvolver boas atuações na competição. Sobretudo o Rio Quad, que já de algum tempo não vem editando boas exibições nas competições, sendo desta feita em BH não obtendo vitória em seus intentos, amargando a última colocação na competição, resultando no rebaixamento para a 2ª. divisão da modalidade, junto com a equipe da ANDEF, conforme preconiza o novo Regimento Técnico da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas – ABRC.
Desapontamento a parte – por se esperar um melhor desempenho do clube – estejamos certo, que é possível nos reerguermos, retomar o rumo, superar as dificuldades de momento e nos manter comprometidos com as finalidades e os objetivos do clube em prol de dias vindouros.
Em se tratando de esporte rendimento, não há o que se explicar ao perder, quando se sabe que a perda foi resultante do melhor desempenho dos seus oponentes.
Que possamos treinar, treinar, treinar... corrigir os erros e gerar uma nova perspectiva competitiva para o clube. Até a próxima !!!
Rugby Rioooooooooo...
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