terça-feira, 4 de outubro de 2011

COMUNICADO OFICIAL DO CLUBE



EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÃO DO RQRC

O Presidente do Rio Quad Rugby Clube – RQRC, em cumprimento a Resolução Nº 001/2011, faz saber a todos que a Assembléia de Geral de Eleição dos Membros do Conselho Diretor, para o mandato do biênio 2011/13, realizar-se-á no dia 05 de novembro de 2011 às 10 horas, Ginásio do Centro de Saúde Mental e Física de Desporto da Policia Militar do Rio de Janeiro – CSMFD/PMRJ situado na Av. Marechal Fontenelle, 2.906 Jardim Sulacap – RJ.

O voto é aberto, direto e pessoal e será exercido pelos sócios fundadores e sócios atletas em pleno exercício de seus direitos estatutários, que tenham no mínimo noventa (90) dias de filiação até a data da assembléia geral de eleição.

O prazo para registro das chapas será aberto no dia 03 de outubro de 2011, encerrando-se no dia 1º de novembro de 2011, sendo o registro de inscrição gratuito.

As chapas serão compostas por quatro (04) Membros, dos quais no ato da inscrição, deverão apresentar seus números de registro junto a Comissão Eleitoral, bem como a indicação dos respectivos cargos da chapa e o nome fantasia.

A lista contendo todas as chapas registradas, bem como a nominata dos associados aptos a votar será publicada e disponibilizada no blog do RQRC, http://rioquadrugbyclube.blogspot.com/ a partir do dia 03 de novembro de 2011.

As condições de elegibilidade e impedimento, bem como as instruções para o registro das chapas, a documentação exigida, o cronograma e demais disposições sobre a eleição estão disciplinadas no Estatuto do RQRC e no Regimento Eleitoral, os quais se encontram à disposição dos interessados na sede do clube ou com a Comissão Eleitoral pelo e-mail rioquadrugby@yahoo.com.br

Rio de Janeiro, 03 de outubro de 2011.

Ricardo Prates Barros

Presidente do RQRC

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Rio de Janeiro Continua Lindo... Mas a Acessibilidade Hummm...

É bem verdade que (em tese) não seria necessário fazer uma manifestação pública – em celebração do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência – no Centro do Rio para comprovarmos o descaso que o governo municipal da cidade dita ‘Olímpica’, trata do tema acessibilidade urbana. Nossa, indignação, é pouco para uma pessoa com deficiência física ou mobilidade reduzida que tenta transitar pelo Centro da Cidade.

A ideia dos organizadores do Superação Rio em trazer a 4ª edição da passeata para o Centro do Rio foi providencial, ainda que ariscada. Ao saber, que as três últimas edições teria sido um sucesso, tendo a Orla de Copacabana, como um deslumbrante cenário.

Providencial, para atentar os setores e órgãos dos governos o quanto da importância de se prover condições descentes de acessibilidade urbana, para que todos os cidadãos dessa cidade possam ir (estar) e vir sem qualquer tipo contratempo ou constrangimento. Ariscada, por se tratar de uma manifestação pública em uma 4ª feira em plena Av. Rio Branco, temendo uma baixa participação do público, bem como trazer algum tipo de transtorno para o transito do Coração Financeiro da Cidade.

Preocupações da organização a parte, o Superação Rio se deu dentro de uma, certa normalidade, sendo que no seu início, contou com o apoio do ‘carro de som’ da CUP para entoarmos (como de praxe) o Hino Nacional na voz marcante de Ainda Guerreiro, acompanhada pelo seu marido e fiel escudeiro Jorge Guerreiro no violão em plena Candelária.

Antes de nos deslocarmos rumo a Cinelândia, Gabrielzinho do Irajá, à capela, mandou uma linda canção, convocando a galera presente para caminhar rumo a Cinelândia de forma pacifica pela principal via do Mercado Financeiro do Rio, reivindicando garantias de direitos em prol de uma cidade inclusiva.

Tudo dentro dos conformes, cumprindo os horários da programação a passeata adentrou à Av. Rio Brando com total segurança, com o apoio do pessoal da CET Rio e da Policia Militar, ocupando a faixa da esquerda da avenida, sem causar qualquer impedimento ao transito, estando o ‘carro de som’ da passeata aberto para as intervenções das lideranças do movimento socioinclusivo da pessoa com deficiência, tendo a frete Pablo com o Mestre de Cerimônia, culminando numa chegada calorosa com ‘palavras de ordem’ e manifestação de carinho, provida pelas as pessoas que já estavam na Cinelândia a nossa espera.



Aproximadamente 800 pessoas atravessaram o Centro do Rio de maneira pacifica e animada, fazendo um apitaço, reivindicando o direito der ir (estar) e vir de maneira plena, se juntando aos poucos mais de 300 pessoas que já estavam a nossa espera para as Apresentações Artísticas promovido pelas instituições parceiras que atuam com o segmento em prol da inclusão.

Mantendo o lema “Pelo Respeito à Diversidade”, a passeata Superação Rio 2011, metodologicamente se diferenciou dos anos anteriores (em Copacabana) apenas na mudança do cenário, optando por uma das principais avenidas no Centro do Rio de Janeiro; um percussor sabidamente ainda inacessível para “muitos”, com objetivo de enfatizar junto aos setores da sociedade a importância de se respeitar o direito de todas as pessoas, independentemente de cor da pele, gênero, idade, ideologia política ou religiosa, orientação sexual ou cultural, condição física, intelectual, sensorial ou social, de posse de uma Carta Manifesto para ser entregue aos órgãos de governos, bem como aos Conselhos e Comissões de Defesa de Direitos, tendo como meta o cumprimento de 12 reivindicações elencadas no documento.

O evento em si, pode de fato comprovar o que à anos se vem denunciando quanto a acessibilidade urbana e as edificações públicas e privada, de uma cidade intitulada ‘Olímpica’. Usuários de cadeira de rodas utilizando as estações do Metrô Rio conduzido, por escada-rolante ou carregados em escadas, em estações como Estácio, Uruguaiana e Cinelândia. Ao saber, que algumas dessas estações têm elevadores de acesso. Relatos de ônibus com o elevador de acesso enguiçado ou então o motorista não sabendo como operar o equipamento. Isso quando param para (tentar) atender o usuário. Calçadas sem qualquer condição para um cadeirante ou um cego se deslocar, com independência e autonomia, gerando contratempos, constrangimentos e acidentes. Como se pode constatar, absurdos tais como, em plena esquina da Uruguaiana com Av. Presidente Vargas faixa de pedestre sem calçadas rebaixadas. Usuário de cadeira de rodas dependendo da boa vontade de passantes. A faixa de pedestre da Av. Rio Branco com a Av. Presidente Vargas que se assemelha a uma ‘costela’ (de um trecho de pista de MotoCross) do que uma faixa de segurança para atravessar uma rua. Bicho, situações surreal, como uma calçada enfrente ao acesso de um dos portões da estação do Metro do Estácio onde há uma árvore que impede a passagem de quem quer que seja. Isso sem falar, que neste portão não há rebaixamento de calçadas. Imagina, depois de pular (se conseguir) a tal árvore o jeito (de um cadeirante) é descer, atravessar a rua e subir a calçada na marra ou com ajuda. Nossa o Teleporto (local designado para vans e os ônibus das caravanas estacionarem), praticamente abandonado. Um abandono tamanho, que uma das quadras poliesportiva se valia de ambiente para aulas de motociclismo. Isso ocorrendo, ao lado da Prefeitura do Rio. Nossa, que cidade é essa? Cadê a Secretaria de Ordem Pública dessa cidade? Só existe pra incomodar camelô? Estacionamento público pra deficiente físico quando tem qualquer um estaciona e fica por isso mesmo. Vamos cuida da acessibilidade dessa cidade ‘olímpica’ pô.

Até o próximo,

Nos vemos lá !!!

Rugby Rioooooooo...

Fonte: Espaço Novo Ser

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